Mulher que sobreviveu a ataque brutal e ficou em coma desperta em SP

Mulher que sobreviveu a ataque brutal e ficou em coma desperta em SP
Reprodução/1NEWS

A vítima de um ataque chocante, Tainara Souza Santos, de 31 anos, que estava em coma induzido após ser atropelada e arrastada por seu ex-companheiro, apresentou sinais de melhora. Ela despertou do coma no Hospital das Clínicas, em São Paulo, na sexta-feira, 12 de dezembro.

O incidente ocorreu no dia 29 de novembro, quando Tainara foi violentamente atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, zona norte da capital paulista. O ataque resultou na amputação de suas duas pernas.

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Guerreira desperta

Uma amiga próxima relatou que, ao acordar, Tainara demonstrou agitação e tentou remover o tubo de medicação. A amiga descreveu a força da vítima: “A danada é tão guerreira que a enfermeira falou assim: ‘mãe, ela é tão danada, a danadinha é bruta, viu, que ela já levantou a mão quando abriu o olho e já queria tirar o tubo. Aí a gente teve que amarrar as mãozinhas dela’”.

A expectativa era que o dispositivo de medicação fosse removido no sábado, 13 de dezembro. Apesar de ter contraído uma pequena bactéria, a condição de Tainara não é considerada grave e ela já está recebendo tratamento.

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Ex-companheiro é réu

Na quinta-feira, 11 de dezembro, Tainara passou por outra cirurgia, que a deixou bastante debilitada, segundo sua amiga. A amiga expressou alívio e gratidão pelo simples fato de Tainara ter conseguido abrir os olhos.

O ex-companheiro de Tainara, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi formalmente acusado de tentativa de feminicídio. A Justiça aceitou a denúncia, e ele agora responderá pelo crime motivado pela recusa de Tainara em aceitar o fim do relacionamento.

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A acusação detalha que Douglas dirigia em alta velocidade ao atingir Tainara e continuou a arrastá-la propositalmente. A juíza Paula Marie Konno fundamentou a decisão de manter a prisão preventiva de Douglas, citando fortes evidências de sua autoria e a necessidade de proteger a ordem pública e testemunhas.

Douglas foi detido em 30 de novembro, um dia após o ataque, em um hotel na Vila Prudente. Ele foi inicialmente levado ao 26º Distrito Policial, no Sacomã, e posteriormente transferido para o Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos em 8 de dezembro.

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